Em um evento que transcendeu a tradicional discussão sobre seguros, a Associação Comercial do Paraná (ACP) foi palco, no último dia 15/05, de uma palestra inspiradora com Luiz Arruda, Vice-Presidente Comercial e de Marketing do Grupo Porto. Organizado pela Câmara Setorial de Seguros da ACP, presidida pelo Corretor de Seguros João Camargo – que também ocupa a vice-presidência da Associação –, o encontro reuniu corretores e diversos empresários associados, mergulhando na essência de uma empresa que se propõe a ser muito mais do que uma seguradora.
O evento reforçou o papel da entidade como uma “casa de negócios”. Com 45 Câmaras Setoriais, a ACP promove a troca de experiências entre setores, fomentando oportunidades de negócios. O presidente da ACP, Antônio Gilberto Deggerone, abriu a noite agradecendo a presença de todos e destacando a relevância do tema abordado: “Quem não tem seguro não tem planejamento”. Deggerone também expressou sua gratidão pela presença de Luiz Arruda e pela parceria com a Porto, antecipando uma noite de conteúdo “muito proveitosa”.
Compromisso e foco nas pessoas
Luiz Arruda, com mais de 23 anos de experiência no mercado de marketing corporativo, trouxe para o palco da ACP uma bagagem rica, que inclui passagens por gigantes como Gillette, Ticket Serviços e Ambev, além da fundação de sua própria agência, a Quiz Brasil, e a sociedade na Avantgarde Brasil. Sua jornada na Porto, iniciada em 2020, foi marcada por um desejo de “intraempreender”, de inovar de dentro para fora.
Arruda trouxe uma visão inspiradora sobre a essência da Porto, ancorada na “Antroposofia”, o cuidado com o ser humano, que ele descreveu como o centro das decisões da Porto. “Desde o trato com os nossos colaboradores até com os serviços prestados aos nossos clientes e corretores, é a Antroposofia que define a nossa estratégia”, afirmou. Essa filosofia, que rege a companhia há 80 anos, garante que a humanidade esteja sempre à frente dos negócios.
De Porto Seguro a Porto: Uma Transformação Guiada pela Cultura
Um dos pontos mais impactantes da palestra foi a explicação sobre a mudança da marca “Porto Seguro” para simplesmente “Porto”. Apesar de ter 98% de reconhecimento de marca em 2020, a empresa decidiu se transformar para deixar de ser “só uma seguradora”. A Porto, como já era carinhosamente chamada por 90% das pessoas, abraçou o apelido para organizar suas quatro verticais — seguro, banco, saúde e serviços — visando atender às dores do cliente. Arruda enfatizou que, na Porto, a estratégia é ditada pela cultura, e não pela necessidade de negócio. “Nosso propósito é ser sempre um porto seguro para os sonhos das pessoas”, afirmou.
A organização dos mais de 130 produtos da Porto, muitos deles não relacionados a seguros, foi um desafio superado pela “humanicanalidade” – a capacidade de digitalizar processos sem perder o lado humano. Essa abordagem permite que o corretor seja visto como um “corretor da família”, focado na visão do cliente e não apenas no produto.
Aliás, a relação com os corretores de seguros, peça-chave na estratégia da Porto, foi outro ponto forte. A Porto mantém uma relação estratégica e fundamental com seus corretores de seguros, que são responsáveis por 98% das vendas. Luiz Arruda desmistificou a ideia de que o papel do corretor esteja obsoleto, argumentando que para “coisas que têm muito valor”, como família, lar, saúde e mobilidade, o relacionamento humano é insubstituível. “Nossos corretores conhecem a vida dos clientes: quando o filho nasce, quando o neto chega. Eles jantam nas casas dos clientes. Isso é insubstituível”, enfatizou Arruda.
Métricas de Sucesso, Encantamento e Responsabilidade Social
A Porto mede seu sucesso não apenas pelo lucro, mas por duas métricas cruciais: o LTV (LifeTime Value), que na Porto é de impressionantes 16 anos de retenção de clientes em média – lembrando que a Porto tem, hoje, 18,1 milhões de clientes – e o NPS (Net Promoter Score), que atinge 88%, que é o nível de encantamento com a empresa. Com estes índices, a Porto demonstra que gerar valor vai além de capturar lucros.
A filosofia de “encantamento” da Porto foi ilustrada por histórias emocionantes. O caso de Diego Salgado, o ciclista que, mesmo sem seguro inicial, teve um seguro viagem feito pela Porto e pôde ser atendido durante uma emergência em Milão, permitindo que ele realizasse o sonho de pedalar até Estocolmo, demonstrando a prioridade da empresa em realizar sonhos. O vídeo do prestador de serviços Luciano, que passou 45 minutos conversando e tomando café com uma cliente solitária em vez de apenas “consertar” um problema hidráulico, emocionou a plateia e exemplificou a “Atitude Resolutiva” e a “Escuta Ativa” da Porto.
A responsabilidade social da Porto também foi um tema de destaque. Arruda compartilhou a atuação da empresa em catástrofes como as enchentes no Rio Grande do Sul, Boracéia/SP, Petrópolis/RJ, Salvador/BA e Blumenau/SC. Nesses momentos, a Porto mobiliza prestadores, guinchos e até veículos especiais como o Marruá para ajudar a população, inclusive não-clientes.
Ao final da palestra, Luiz Arruda agradeceu a presença de todos e convidou a plateia a testar os serviços da Porto e a fornecer feedback para a melhoria contínua. Ele também apresentou a equipe local, incluindo Paulo Sergio Rodrigues, Diretor Comercial da Região Sul, e Adilson Dorascenzi, responsável pelas operações no Paraná.
O evento na ACP deixou claro que a Porto está redefinindo o papel de uma empresa no mercado, provando que é possível aliar crescimento financeiro robusto com uma profunda dedicação ao cuidado humano e à construção de relacionamentos duradouros, inspirando os presentes a repensarem o valor da conexão humana nos negócios, em um lembrete do poder de unir propósito, inovação e cuidado com as pessoas. A mensagem final foi um convite à parceria e à confiança, reforçando que, para a Porto, “todo cuidado é Porto”.
Confira as fotos da palestra de Luiz Arruda na ACP:
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