Grupo confirma projeção para o ano cheio Lucro
3º Trimestre de 2022:
- Receitas totais crescem 1,3%, totalizando 34,8 bilhões de euros
- Lucro operacional aumenta 7,4%, com 3,5 bilhões de euros, impulsionado pelo excelente desempenho no segmento de Ramos Elementares (Property & Casualty)
- Lucro líquido atribuível aos acionistas sobe 16,7% e atinge 2,5 bilhões de euros
- Coeficiente de capitalização Solvency II confortável na marca de 199%1
Nove primeiros meses de 2022:
- Receitas totais aumentam 5,3% e atingem 116,0 bilhões de euros
- Lucro operacional cresce 3,2% e vai a 10,2 bilhões de euros
- Lucro líquido atribuível aos acionistas de 4,7 bilhões de euros – um declínio de 31,5% devido, principalmente, a uma provisão contabilizada no 1º trimestre referente aos trâmites dos fundos estruturados Alpha da AllianzGI U.S.
Previsão:
- Previsão de lucro operacional para 2022 deverá se situar na faixa superior da meta prevista de 13,4 bilhões de euros, mais ou menos 1 bilhão de euros2
Outros itens:
- Anunciado novo programa de recompra de ações (buy-back) no valor de até 1 bilhão de euros
“Nossos excelentes resultados neste trimestre comprovam, mais uma vez, a resiliência e a força da Allianz em meio a um ambiente geopolítico e de mercado dramático. Apoiados pelo desempenho superlativo em Ramos Elementares (Property & Casualty), o lucro operacional e o lucro líquido que apresentamos comprovam para os nossos stakeholders os benefícios da nossa escala global e da nossa diversificação, bem como de nossa estratégia centrada no cliente. Além disso, nossos recursos em gestão de capital e no nosso balanço criam alternativas valiosas para a Allianz, nos permitindo confrontar com confiança o panorama econômico mutável”, Oliver Bäte, CEO do Grupo Allianz.
Destaques financeiros
Receitas
3º Trimestre de 2022: as receitas totais cresceram 1,3%, registrando 34,8 (3T 2021: 34,4) bilhões de euros, impulsionadas pelo segmento de Ramos Elementares (P&C) com efeito de preço positivo e aumento de volume. Isso foi parcialmente neutralizado pelo segmento Vida/Saúde, basicamente devido às vendas mais fracas na Itália e na Alemanha. O segmento de Gestão de Ativos apresentou ligeiro declínio em consequência das receitas menores provenientes dos ativos sob gestão e das taxas de desempenho menores.
O crescimento das receitas internas, com ajustes para os efeitos de transposição cambial e consolidação, recuou para -3,7%.
Nove primeiros meses de 2022: as receitas totais subiram 5,3%, chegando a 116,0 (9M 2021: 110,1) bilhões de euros, motivadas em grande medida pelo segmento de Ramos Elementares (P&C) devido a efeitos positivos de preço e volume. Esse resultado contou com uma contribuição adicional do segmento de Gestão de Ativos, em virtude das maiores receitas advindas dos ativos sob gestão, enquanto Vida/Saúde permaneceu estável.
O crescimento das receitas internas foi de 1,6%, puxado pelo segmento de Ramos Elementares (P&C).
1 Excluindo a aplicação de medidas de transição para provisões técnicas.
2 Catástrofes naturais e desdobramentos adversos nos mercados de capitais, bem como os fatores apontados em nossa Nota de advertência com relação a declarações prospectivas podem afetar seriamente o lucro operacional e/ou o lucro líquido das nossas operações e os resultados do Grupo Allianz.
Lucros
3º Trimestre de 2022: o lucro operacional cresceu 7,4% e ficou em 3,5 (3,2) bilhões de euros, impulsionado pelos melhores resultados de subscrição e dos investimentos nos Ramos Elementares (P&C). Isso foi parcialmente contrabalançado pelo segmento Vida/Saúde, que sofreu o impacto dos produtos de vida-poupança com rendimento variável nos Estados Unidos, bem como pela obtenção de lucros líquidos mais fracos na Alemanha. O lucro operacional na atividade de Gestão Patrimonial também foi impactado pela evolução do mercado.
O lucro líquido atribuível aos acionistas aumentou para respeitáveis 2,5 (2,1) bilhões de euros, como consequência do crescimento do lucro operacional e de ganhos realizados mais elevados, puxados primariamente pela transação da Voya.
O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RoE) anualizado foi de 9,4% (ano cheio 2021: 10,6%). Excluindo o impacto da provisão relacionada com os trâmites dos fundos estruturados Alpha da AllianzGI U.S, o RoE anualizado foi de 12,0% (ano cheio 2021: 14,9%), O Lucro Básico por Ação (EPS) foi de 11,37 (9M 2021: 16,64) de euros.
Em 9 de novembro de 2022, a Allianz anunciou um novo programa de recompra (buy-back) de ações de até 1 bilhão de euros. O programa deverá ter início em meados de novembro de 2022 e será finalizado, no mais tardar, em 31 de dezembro de 2023.
Nove primeiros meses de 2022: o lucro operacional aumentou 3,2%, atingindo 10,2 (9,9) bilhões de euros, graças ao maior lucro operacional no segmento P&C. O crescimento do lucro operacional foi motivado por um acentuado crescimento no resultado do investimento e por melhorias adicionais no resultado de subscrição. Esse crescimento foi parcialmente neutralizado pelo impacto de evoluções adversas do mercado sobre os segmentos de Vida/Saúde e Gestão de Ativos.
O lucro líquido atribuível aos acionistas foi de 4,7 (6,9) bilhões de euros, refletindo a provisão contabilizada no 1º trimestre com os processos dos fundos estruturados Alpha da AllianzGI U.S. e também devido a um menor resultado no investimento não-operacional.
Coeficiente de capitalização Solvency II
O Coeficiente de capitalização Solvency II ficou na marca dos 199% no final do 3º trimestre de 2022, comparado aos 200% no final do 2º trimestre do ano. Incluindo a aplicação de medidas de transição por provisões técnicas, o coeficiente de capitalização Solvency II foi de 227% no final do 3º trimestre, mantendo o mesmo percentual (227%) registrado no final do 2º trimestre de 2022.
Destaques por segmento
“Nosso robusto conjunto de resultados destaca a força operacional subjacente ao modelo de negócio da Allianz, o qual tem a capacidade de entregar valor sustentável. Mesmo em um ambiente econômico e geopolítico em rápida evolução.
- Nosso segmento de Ramos Elementares (P&C), apresentou lucro operacional recorde no 3º trimestre, marcado por aumento no prêmio e na subscrição, e nos resultados dos investimentos. Da mesma forma, graças ao nosso foco em produtividade, reduzimos o rácio de despesas mais uma vez.
- No segmento Vida/Saúde, a expansão na margem de novos negócios mostra que nossa rentabilidade futura permanece forte. Embora os clientes estejam cautelosos diante das atuais condições econômicas, seu interesse pelas linhas de negócio preferenciais da Allianz é consistente.
- Na Gestão de Ativos, alcançamos mais uma vez um sólido resultado operacional em um ambiente de negócios altamente desafiador.
1 Produto de poupança unit linked, no qual o valor dos rendimentos é variável, em função da rentabilidade dos ativos selecionados, mas com um mínimo garantido.
A capacidade da Allianz em apresentar ganhos resilientes é um bom prenúncio para a nossa trajetória no longo prazo. Nossa expectativa é que o nosso lucro operacional para o ano cheio fique muito próximo
da meta visada de 13,4 bilhões de euros, mais ou menos 1 bi de euros”, Giulio Terzariol, CFO do Grupo Allianz.
Ramos Elementares (P&C): lucro operacional acentuado
3º Trimestre de 2022: as receitas totais saltaram 14,2%, elevando a 16,1 (14,1) bilhões de euros. Com os ajustes por transposição cambial e efeitos de consolidação, a taxa de crescimento interno ficou em 8,8%, devido a um forte efeito de preço de 6,7%, a um efeito de volume de 1,7% e a um efeito de serviço de 0,4%.
O lucro operacional teve um pico de 32,0% alcançando 1,7 (1,3) bilhão de euros, devido ao acentuado crescimento no resultado do investimento operacional, impulsionado por títulos vinculados à inflação e taxas de juros mais elevadas. Um novo aumento no resultado de subscrição, sobretudo devido ao crescimento nos prêmios, a reduzidos pedidos de indenização por catástrofes naturais e à contribuição favorável do resultado do run-off também contribuíram para esse crescimento. Tais evoluções mais do que compensaram as perdas atricionais maiores advindas, em grande parte, do maior aumento nos pedidos de indenização, bem como dos prejuízos maiores gerados por perdas de grande porte e relacionadas ao clima.
Alinhado com esses desdobramentos, o Índice Combinado avançou 0,7% e ficou em 94,0% (94,7%). O rácio de despesas teve ligeira melhora de 26,6% (26,7%) puxado pelo menor rácio de despesa administrativa.
Nove primeiros meses de 2022: as receitas totais saltaram 12,7% e chegaram a 53,8 (47,7) bilhões de euros. Com os ajustes por transposição cambial e efeitos de consolidação, o crescimento interno foi acentuado, registrando 8,8%, apoiado por um efeito de preço de 5,3%, por um efeito de volume de 2,9% e por um efeito de serviço de 0,6%.
O lucro operacional teve alta de 13,5% e foi a 4,7 (4,2) bilhões de euros, impulsionado sobretudo por um resultado significativamente maior no investimento operacional e pelas melhoras adicionais no resultado de subscrição.
O Índice Combinado ficou em 94,1% (93,9%), já que o impacto das maiores perdas atricionais relacionadas com o aumento dos pedidos de indenização, bem como com as perdas maiores relacionadas ao clima foram parcialmente compensados por um resultado favorável do run-off. O rácio de despesa teve ligeira alta e foi para 26,8% (26,7%) devido aos custos de aquisição mais elevados.
Vida/Saúde: margem de novos negócios segue em expansão
3º Trimestre de 2022: o PVNBP3 ou Valor Atual dos Prêmios dos Novos Negócios foi de 13,7 (19,7) bilhões de euros, principalmente devido à ausência de um acordo de resseguro específico no valor de 3,7 bilhões de euros feito pela Allianz Reinsurance no ano anterior. As vendas mais fracas dos produtos do tipo unit-linked na Itália e dos negócios de prêmio único na Alemanha também causaram impacto.
O lucro operacional foi de 1,0 (1,3) bilhão de euros, já que o impacto dos produtos não tradicionais de renda vitalícia a índice fixo nos Estados Unidos, assim como a obtenção de resultados líquidos menores na Alemanha neutralizaram a contribuição positiva decorrente da aquisição das operações da Aviva, na Polônia.
A Margem de Novos Negócios (NBM) saltou para 4,0% (3,4%), impulsionada por um mix de negócio mais aprimorado, especialmente na Alemanha, e por mudanças positivas em nosso negócio de produtos de renda vitalícia a índice fixo nos Estados Unidos. As taxas de juros mais altas também contribuíram para a ampliação da margem. O Valor dos Novos Negócios (VNB) foi de 550 (665) milhões de euros, refletindo o impacto de um grande acordo de resseguros da Allianz Reinsurance no ano anterior.
3 PVNB mostrado após interesses não controladores, salvo indicação em contrário.
Nove primeiros meses de 2022: O PVNBP foi de 49,6 (58,9) bilhões de euros, espelhando o impacto de dois eventos – uma renegociação de contrato em grupo na Itália e um acordo único de resseguro da Allianz Reinsurance –, ambos no ano anterior, bem como os números reduzidos em produto de prêmio único na Alemanha.
O lucro operacional foi de 3,4 (3,7) bilhões de euros devido principalmente às razões mencionadas acima.
A Margem de Novos Negócios (NBM) subiu 3,8% (3,2%), puxada por um mix de negócio aprimorado em todas as companhias. O Valor dos Novos Negócios (VNB) permaneceu inalterado em 1,9 (1,9) bilhão de euros, visto que o efeito positivo do mix de negócio melhorado foi amenizado pelos volumes mais reduzidos.
Gestão de Ativos: resultados resilientes em meio à volatilidade do mercado
3º Trimestre de 2022: as receitas operacionais foram de 2,1 bilhões de euros, registrando recuo de 1,4%, como consequência do impacto das receitas menores dos Ativos sob Gestão (AuM) e das menores taxas de desempenho. O lucro operacional ficou em 792 (882) milhões de euros, baixando 10,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com os ajustes por efeitos de transposição cambial, o lucro operacional apresentou queda de 19,8%. A relação custo-rendimento (CIR) subiu para 61,5% (57,7%).
Os ativos de terceiros sob gestão4 totalizavam 1,726 trilhão de euros em 30 de setembro de 2022, registrando redução de 43 bilhões de euros desde o final do 2º trimestre do ano. O impacto positivo de 99,6 bilhões de euros decorrente dos efeitos favoráveis da transposição cambial foi contrabalançado com folga pelo impacto desfavorável de mercado de 97,0 bilhões de euros, bem como por ajustes de 26,1 bilhões de euros referentes à parceria com a Voya e pelas saídas líquidas de 19,9 bilhões de euros.
O total dos ativos sob gestão4totalizou 2,245 trilhões de euros no final do 3º trimestre de 2022, refletindo a tendência em ativos de terceiros sob gestão.
Nove primeiros meses de 2022: as receitas operacionais subiram 3,7% e chegaram a 6,1 bilhões de euros, como consequência das receitas maiores provenientes dos Ativos sob Gestão (AuM). O lucro operacional foi de 2,4 (2,5) bilhões de euros, registrando queda de 2,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com os ajustes por efeitos de transposição cambial, o lucro operacional baixou 10,4%. A Relação Custo-Rendimento (CIR) subiu para 61,0% (58,5%). Os ativos de terceiros sob gestão4 totalizaram 1,726 trilhão de euros em 30 de setembro de 2022, com queda de 241 bilhões de euros desde o final de 2021.
4 Favor consultar a nota de rodapé 6, na tabela de resultados do 3T e 9M, aqui abaixo
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